sexta-feira, 23 de julho de 2010

Crédito de carbono

Reflorestar faz bem ao planeta e ao bolso de quem atua no mercado de créditos de carbonos, o Brasil é reconhecido mundialmente pelo baixo custo de produção e elevada qualidade da celulose, respondem pelo menor tempo de corte dos eucaliptos, em média sete anos ante até trinta anos na Europa.

Com o melhoramento genético o ciclo de corte tende a ficar ainda menor.

Hoje no Brasil o indicador de produtividade florestal por hectare é de 45 Metros cúbicos na década de 70 era de 21 Metros cúbicos.

A madeira certificada agrega valor ao produto elevando o preço em média 13% quando comprado ao de madeira não certificada, além do que, o produtor da madeira certificada ainda lucra com a venda dos créditos de carbono gerados desde o plantio ao corte da madeira.

Usinas hidrelétricas brasileiras venderam ao grupo Franco Belga GDF 250.000 créditos de carbono que serão entregue até 2012, cada crédito de carbono diz respeito a 1 tonelada de gás absorvida da atmosfera.

No caso do projeto de reflorestamento ou de madeira para produção de celulose o valor do crédito de carbono está em torno de 12,00 Euros, o grupo GDF gastou 3 Milhões de Euros na compra desses 250.000 créditos, ainda necessita comprar até 2012 10 Milhões de créditos.

Lembrando que em 2012 termina o prazo para o cumprimento de metas de reduções de emissões de gases de efeito estufa, mas existe um esforço mundial para criar um mercado de créditos de carbono forte e ativo que continue mesmo depois de 2012.

O mundo da sinais que mesmo com o fim da obrigatoriedade pelo protocolo de Kyoto as ações devem continuar e o comércio de créditos segue.

Fontes.

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